Quase perfeito
Assumindo que a perfeição não existe, este fim de semana foi quase perfeito...(não fosse a temperatura abrasadora que se fez sentir)
Diário de um fim de semana:
Sexta
Viagem tanto ao atribulada com devido ao calor...era quase impossível sobrevivê-la sem o abençoado ar condicionado (tenho que confessar que o Homem esteve muito bem quando inventou o ar condicionado)
Sábado - O dia nasceu promissor...depois de uma noite quente como um raio (curiosas as frases da sabedoria popular! realmente um raio é capaz de ser bem quente) . A temperatura estava adequada para tomar enésimas vezes banho...durante a canoagem (isto por causa de quem?) , isto porque no verão as actividades aquáticas ganham um especial interesse...
Falo por mim claro quando digo que adorei e acho que soube a pouco aquelas escassas horas de canoagem...foi divertido, deu para ver umas coisas engraçadas...uns quartzítos, umas dobras, uns passáros,...
Sentir-me rodeada pela natureza e inundada por um sentimento de unidade com o ambiente, sem a intervenção do Homem... (a nossa sorte foi o vento levar o maldito cheiro da fábrica de celulose da Portucel) isto não contando é claro com a algas verdes resultantes do impedimento (barragens) do rio seguir o seu curso.
A hora de almoço, mais uma vez constata-se que a nossa gastronomia é muito rica...Tenho que confessar que as minhas migas de peixe tinham uma aspecto suspeito, mas era mesmo só o aspecto...
Como só se estava bem era dentro de água, lá encontramos uma "charca" de água para nos enfiarmos. A Fróia (assim que se chama) é uma das coisas que eu já vi, mais bem conseguidas pelo Homem, harmonizar a natureza e aquilo que já existe, transformá-lo e torná-lo num ambiente acolhedor sem prejuízo muito grande para o próprio meio... È pena não se ver mais coisas bem feitas, como aquela pelo país a fora.
O dia acabou com o bailarico tradicional de aldeia...onde a música é pavorosa, mas até dá para dançar...algo que eu aprecio muito e que hoje em dia parece que anda em extinção... E para finalizar a noite, um passeio à serra. Estava lua nova, não se via um palmo à frente do nariz, mas em compensação o céu estava magnífico...num espaço de cerca de 10 minutos vi 5 estrelas cadentes (que a propósito são meteoros, não meteoritos)...E depois para o pessoal in da margem sul a noite acabou a falar-se até às 3h da madrugada de, nada mais nada menos que de aterros...
Domingo - O dia do descanço esperado...acho que não havia ninguém que não se queixasse de alguma coisa. Para nós, os que fomos mais tarde, sem pressa, o dia ainda reservava algumas surpresas... Um almoço piquenique à beira de água à sombra...E depois, como seria de esperar, lá nos enfiamos de novo dentro de água, desta vez em Montargil...que teria sido espectacular não fossem a mini-sanguessugas que se agarraram à pele, à beira de água...pela primeira vez na vida, cataram-me bichinhos do corpo...Depois fomos visitar a Vila de Montargil (internacionalmente conhecida). A vila é acolhedora cheia de casa tipicamente alentejanas, pintadas de branco com faixas amarelas ou azuis...Ainda vimos um casarão antigo, tipo daqueles que eu gostava, se alguma vez ganhar suficiente, de restaurar. (é nestas alturas que vemos o que poderíamos fazer com o dinheiro do euro-milhões)
Chegamos à margem sul, já corria uma brisa suave e fresca que nos dizia que o fim de semana tinha terminado...
Não sei quanto a vocês! Mas quando é que repetimos?
Diário de um fim de semana:
Sexta
Viagem tanto ao atribulada com devido ao calor...era quase impossível sobrevivê-la sem o abençoado ar condicionado (tenho que confessar que o Homem esteve muito bem quando inventou o ar condicionado)
Sábado - O dia nasceu promissor...depois de uma noite quente como um raio (curiosas as frases da sabedoria popular! realmente um raio é capaz de ser bem quente) . A temperatura estava adequada para tomar enésimas vezes banho...durante a canoagem (isto por causa de quem?) , isto porque no verão as actividades aquáticas ganham um especial interesse...
Falo por mim claro quando digo que adorei e acho que soube a pouco aquelas escassas horas de canoagem...foi divertido, deu para ver umas coisas engraçadas...uns quartzítos, umas dobras, uns passáros,...
Sentir-me rodeada pela natureza e inundada por um sentimento de unidade com o ambiente, sem a intervenção do Homem... (a nossa sorte foi o vento levar o maldito cheiro da fábrica de celulose da Portucel) isto não contando é claro com a algas verdes resultantes do impedimento (barragens) do rio seguir o seu curso.
A hora de almoço, mais uma vez constata-se que a nossa gastronomia é muito rica...Tenho que confessar que as minhas migas de peixe tinham uma aspecto suspeito, mas era mesmo só o aspecto...
Como só se estava bem era dentro de água, lá encontramos uma "charca" de água para nos enfiarmos. A Fróia (assim que se chama) é uma das coisas que eu já vi, mais bem conseguidas pelo Homem, harmonizar a natureza e aquilo que já existe, transformá-lo e torná-lo num ambiente acolhedor sem prejuízo muito grande para o próprio meio... È pena não se ver mais coisas bem feitas, como aquela pelo país a fora.
O dia acabou com o bailarico tradicional de aldeia...onde a música é pavorosa, mas até dá para dançar...algo que eu aprecio muito e que hoje em dia parece que anda em extinção... E para finalizar a noite, um passeio à serra. Estava lua nova, não se via um palmo à frente do nariz, mas em compensação o céu estava magnífico...num espaço de cerca de 10 minutos vi 5 estrelas cadentes (que a propósito são meteoros, não meteoritos)...E depois para o pessoal in da margem sul a noite acabou a falar-se até às 3h da madrugada de, nada mais nada menos que de aterros...
Domingo - O dia do descanço esperado...acho que não havia ninguém que não se queixasse de alguma coisa. Para nós, os que fomos mais tarde, sem pressa, o dia ainda reservava algumas surpresas... Um almoço piquenique à beira de água à sombra...E depois, como seria de esperar, lá nos enfiamos de novo dentro de água, desta vez em Montargil...que teria sido espectacular não fossem a mini-sanguessugas que se agarraram à pele, à beira de água...pela primeira vez na vida, cataram-me bichinhos do corpo...Depois fomos visitar a Vila de Montargil (internacionalmente conhecida). A vila é acolhedora cheia de casa tipicamente alentejanas, pintadas de branco com faixas amarelas ou azuis...Ainda vimos um casarão antigo, tipo daqueles que eu gostava, se alguma vez ganhar suficiente, de restaurar. (é nestas alturas que vemos o que poderíamos fazer com o dinheiro do euro-milhões)
Chegamos à margem sul, já corria uma brisa suave e fresca que nos dizia que o fim de semana tinha terminado...
Não sei quanto a vocês! Mas quando é que repetimos?
4 Comments:
abrasador não será bem o termo, estava frescote
Willis Carrier, é o senhor a que te referes, em 1914...
os pássaros que se lixem, vivós quartzitos
eu optei pelo peixe javali.
pessoal in?? pessoal que está de férias e não trabalhava na segunda queres tu dizer...
Quem vai restaurar a casa sou eu, e já agora tomar banho nessas águas é que não...
Aquela história das sangessugas é sempre arrepiante de ouvir......ganda nojo....
Não é que já não soubesse o que se tinha passado mas é sempre bom ler uma crónica...de alguém dentro do assunto
Sim, também gostei...obviamente mais da parte da canoagem e daquela piscina em Foia que nos levaste.....o bailarico não gostei porque tava de rastos...
Espero repetir mas noutro sítio porque há tantos sítios para visitar que não vale a pena estar a repetir coisas...
Ps: extinsão????? esse português continua uma miséria, escreve-se com ç - extinção
Beijos....
ela só corrige o meu blog e depois no dela... é o que se vÊ
kê???
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