sexta-feira, setembro 02, 2005

Religião férias…

È do acordo comum que depois de um ano (para outros até mais) a trabalhar, por mais que o emprego que se tenha seja bom e aquilo que se faça seja recompensador, o trabalhador ordinário precisa de férias…

Há aqueles que preferem o modelo praia que inclui a posição de “papo para o ar” o dia inteiro e intenso trabalho de fazer banhos de sol e de vez em quando molhar o corpo (não muito porque a água é muito fria, exceptuando é claro as águas do Algarve, que nesta altura do ano estão pejadas de gente). O único problema do Algarve/Portugal nestas alturas é mesmo:
1- as praias estão tão cheias de gente, que um metro quadrado de espaço para pôr a toalha já é muito;
2- o incomodo de ser vítima de tempestades de areia que se levantam cada vez que alguém se lembra de sacudir a toalha;
3- as birras das crianças, cujos pais não ligam nenhuma;
4- o pedir licença constante para de deslocar apenas alguns metros.

A opção é mesmo é ir para águas mais geladas, mas a confusão diária mantêm-se…

Pessoalmente gosto muito de praia, acho que era incapaz de viver muito longe do mar, gosto do som relaxante, calmo da rebentação das ondas, portanto para mim a altura ideal para fazer praia é ao fim da tarde, quando todos já foram embora, tenho mais espaço a medida que a praia vai ficando deserta…

Mas isto para mim não são férias, isto faço eu o ano inteiro…O que realmente gosto de fazer em férias é passear, caminhar, conhecer locais diferentes dos que habitualmente vejo. Mas poucos são aqueles que não tremem com a ideia de algum esforço físico… (afinal férias são para descansar…). Eu pelo contrário vibro com essa ideia…

O ideal mesmo é um intermédio dos dois…