quarta-feira, fevereiro 08, 2006

Uma questão de estatuto

Já não é primeira vez que na minha vida me vejo confrontada com esta questão dos estatutos, há para aí muitas pessoas que simplesmente se negam a determinadas tarefas.

São depreciativas para condição humana ou violam algum direito humano? Não.

No entanto a repugna perante tais tarefas/trabalhos parece de facto ofender as pessoas ao ponto destas se sentirem lesadas por sequer se falar no assunto.
No meu caso particular nem chateia assim tanto, isto porque de não se ter experiência é uma seca, somos postos a fazer coisas que apesar de não serem depreciativas para a nossa condição não deixam de dar um sabor de frustação técnico-profissional com a função que desempenhamos numa dada estrutura. É quase um desprezo pelas nossas capacidades, mas como se costuma dizer: quem espera sempre alcança. E a verdade é que daqui a uns tempos já não terei estes problemas…Lá nas terras do sol nascente não há tempo a perder com estas questões menores de estatutos.

Continuando, este assunto a mim nem chateia assim muito, nunca me negaria a fazer algo, a não ser e isso implicasse abdicar dos meus princípios e ideais. No entanto para algumas pessoas é quase razão para uma demissão…Pois é, há pessoas assim por aí, eu já tive o desprazer de conhecer algumas. O que me faz pensar que isto é bem mais comum do que à partida imaginaria. E não é preciso estoirar os miolos de pensar para facilmente perceber porque é Portugal este últimos anos sofreu literalmente uma incursão de imigrantes de nacionalidades várias: brasileira, ucraniana, indiana, chinesa, etc. Os Portugueses querem ser todos chefes, não há ninguém para os trabalhos da base da pirâmide, e não me refiro apenas à construção civil, mas a todos os sectores. O dito estatuto não lhes permite sujar as mãos. Ninguém quer os trabalhos considerados menores.

Para mim um engenheiro ainda continua a ser aquele que anda de fato e gravata para as reuniões e fato-macaco para trabalhar.

domingo, fevereiro 05, 2006

Fanatismos...

Sem correr o risco de ferir susceptibilidades religiosas alheias, tenho que dizer que o que está presentemente a acontecer na Siria e no Líbano nos consulados e embaixadas Dinamarquesas e Norueguesas é obra de pessoas "doentes" que escondem a sua perversidade por detrás da capa de uma religião...

Independentemente daquilo que cada religião proclama, há que estabelecer alguns limites...Pegar fogo, assassinar pessoas, destruir bens por causa de umas caricaturas!!!E tudo porque não se deve desenhar a imagem de Maomé?

Quando li a noticia pensei, em que século vivemos, já foi o tempo que a arte e a escrita eram censuradas...

Como alguém pode chegar a tal fanatismo...

Para consultar exemplos das ditas caricaturas:
http://www.lemonde.fr/web/portfolio/0,12-0@2-3214,31-737435,0.html