terça-feira, maio 31, 2005

Europa! Eis a questão

Depois de o Não em França, a constituição na Europa ficou em vias de ir para Charco...como se costuma dizer...
Pessoalmente ainda não formei a minha opinião, para aqueles como eu aqui seguem links apoiantes por um lado do não e por outro do sim...


Como acho que a Ignorância é o nosso maior inimigo aqui vai o texto integral da constituição Europeia:

http://ue.eu.int/igcpdf/pt/04/cg00/cg00087-re01.pt04.pdf


Vendo o verso e reverso da moeda é que se decide:

Pelo não:
http://sitiodonao.weblog.com.pt/arquivo/2005/05/esta_na_hora_de_1.html

http://www.alternativa2000.org/constituicaoeuropeia/votemosnao.html

http://bloguespelonao.blogspot.com/

- Dez razões para dizer NÃO à Constituição Europeia
A louvável iniciativa de Pacheco Pereira - se outro mérito não tivesse (e tem) - trouxe às televisões, aos jornais e à opinião pública o que já muitos sabiam: que há portugueses que são pelo "não" ao tratado constitucional europeu. Por estas bandas, há muito que toco no assunto - seja no blogue, seja nas linhas que o "O Diabo" me possibilita uma vez por outra, e já todos saberão o que por aqui se pensa. Em todo o caso - e dado o mediatismo que o tema adquiriu nas últimas horas - entendo que vale a pena tratá-lo sem mais demoras: coisas de realpolitik, de cavalgar o tigre. Dou dez razões muito simples pelas quais devemos dizer não ao projecto. A seu tempo, serão todas elas devidamente alargadas.
1. A Europa não é um país. Não precisa por isso de uma Constituição a não ser que pretenda - como é o caso - consubstanciar-se num super-Estado, dotado de personalidade jurídica só muito dificilmente revogável. Como documento constituinte, consagra simbologia própria que ninguém lhe encomendou.
2. O super-Estado não tem respeito pela história e identidade europeia: recusaram por isso os tecnocratas que redigiram o tratado qualquer referência às raízes cristãs da Europa, o que somado ao "caso Buttiglione", deixa claro que o monstro burocrático convive mal com os valores fundacionais. Como consequência lógica, vendem-nos um documento que não garante o direito à Vida, os direitos da Família enquanto célula básica da sociedade e os direitos de livre escolha sobre a educação das novas gerações. Estas ambiguidades costumam dizer muito.
3. Os interesses de cada Estado-membro não são preservados. A regra da unanimidade nos processos de tomada de decisão e o direito de veto são mortos e enterrados. O poder legislativo fica por conta de uma Comissão Europeia que ninguém sufraga e a demografia passa a estabelecer o peso dos Estados no seio da União, o que equivale a dizer que, em seguindo assim, a Turquia mandará na Europa não tarda.
4. Com o "sim", é a soberania nacional que dá o berro. Aprovada a Constituição, cabe à UE estabelecer políticas económicas, orçamentais, monetárias, sociais, desportivas, de turismo, saúde, imigração, energia e mais existam. Só por fé inabalável nas bondades dos comissários se poderá pensar que tais políticas visarão defender o interesse nacional e as necessidades dos dez milhões de habitantes da periferia.
5. A Constituição a aprovar (bem como os demais diplomas europeus) terá prevalência sobre a Constituição da República Portuguesa (CRP). Não obstante ser coisa sinistra e texto de fraco berço, a CRP é a nossa lei fundamental e assim deverá permanecer. Consequência simples do que atrás foi dito: os governos que os portugueses elegem democraticamente não serão mais do que uma espécie de governos-civis de poderes limitados, que podem ser severamente sancionados pelo centralismo federal assim que meterem o pé em ramo verde.
6. A Constituição que aí vem é uma porta aberta à imigração clandestina e um convite à islamização da Europa. Recusando-se a referir as raízes cristãs da Europa, o texto não só não dá um sinal positivo, como entrega a Bruxelas a política de imigração e asilo, ao mesmo tempo que deita definitivamente por terra a existência de fronteiras internas. Com a adesão da Turquia - o texto não prevê, irresponsavelmente, quaisquer limites geográficos à Europa - os cidadãos turcos terão liberdade absoluta de circulação e instalação no território da União, podendo votar nas nossas eleições. Preparem-se pois para encarar um partido fundamentalista islâmico nos boletins de voto.
7. A Constituição europeia favorece os aspectos mais sinistros da globalização e o retrocesso dos direitos sociais adquiridos: liberalização dos serviços; políticas de emprego a cargo de Bruxelas, obedecendo a uma visão ultra-liberal da concorrência; agricultura, pescas e têxteis, daqui a uns anos, a invejar as condições que já hoje não lhes são proporcionadas, com o consequente aumento do desemprego em nome de uma falsa produtividade. Enfim, a criação de um corpo sem alma, pouco mais que um hipermercado a que tudo o mais se deve submeter.
8. Aumenta a dependência estratégica da Europa face aos Estados Unidos, no quadro de uma total vassalagem aos interesses da NATO. Ao contrário do que é dito pelo "sim", o que nasce é o enterro de uma eventual política comum de segurança europeia. Manda quem pode e obedece quem deve. E manda Bush.
9. Esta Europa é uma brincadeira muito cara. Mais competências são mais despesas, mais despesas são mais contribuições financeiras dos Estados-membros - que para pagar sempre continuam a servir. Ao mesmo tempo, terminam os apoios comunitários. Agora, o dinheiro vai para Ankara.
10. O dia escolhido pelos políticos do chamado arco constitucional para fazer o referendo - em comunhão de esforços com as eleições autárquicas - seria, só por si, razão bastante para dizer não à Constituição Europeia. Visa apenas distrair as atenções, limitar o debate, evitar explicações incómodas e minimizar os estragos. E eu não gosto de ser comido por parvo.


Pelo sim:

Porque entendo que nas suas relações com o resto do mundo, a União Europeia deve afirmar e promover os seus valores e interesses. (Art. I.3)

http://sim.21publish.com/

http://ositiodosim.blogs.sapo.pt/

http://tugir.blogspot.com/2005/05/0_111505676477946245.html

http://europa.eu.int/scadplus/constitution/introduction_pt.htm

Um pouco de história...

O Tempo e a História da Terra

Pôr em questão a idade e a evolução da Terra foram questões maiores da atitude mental do homem perante o mundo.

Leonardo da Vinci (1452-1519), na linha dos seus estudos de hidráulica, reconheceu que os materiais transportados pelos rios dariam lugar à formação de sedimentos compactados em rochas, que ulteriormente poderiam ser relevados e constituírem montanhas; ele adoptou o ponto de vista que os fósseis são restos de vida passada; e estimou que os depósitos sedimentares do rio Pó teriam pelo menos 200 mil anos de idade.

George Buffon (1707-88), na sua obra enciclopédica Historie Naturelle, reconheceu a evolução dos organismos e mesmo de um mecanismo actuante para essa evolução; assinalou semelhanças entre o homem e outros primatas; e admitiu a existência de antepassados comuns. Em Les epoques de la Nature (1788), questionou e argumentou a propósito da idade da Terra e sobre os princípios subjacentes à sua evolução; procurou estimar a idade da Terra com base na observação da taxa de arrefecimento de uma esfera metálica, tendo concluído que seria 75 mil anos.

Georges Couvier (1769-1832) foi sobretudo paleontologista, considerado fundador da paleontologia dos vertebrados, para a qual contribuiu pela integração de função e de forma dos órgãos e pela reconstrução do todo a partir das partes; não admitia a evolução dos organismos antes atribuindo as semelhanças orgânicas a semelhanças funcionais e não a ancestralidade comum; estabeleceu a extinção de espécies apenas conhecidas através de registos fósseis e atribuiu esses episódios a catástrofes naturais. A Terra teria a sua evolução apenas pontuada por catástrofes (uma concepção que poderia ter inspiração bíblica embora o autor não a explicitasse).

Pela mesma época, Abraham Werner (1749-1817) adoptou a concepção oposta de evolução gradualista, conhecida por neptunismo, posto que supunha que todas as rochas teriam precipitado de um oceano primordial. Ainda pela mesma época, James Hutton (1726-97) propôs uma evolução também gradualista, conhecida por plutinismo, que contrapõe que certas rochas (ígneas como basalto e granito) teriam sido formadas em resultado do arrefecimento de material oriundo do interior da Terra.

Aquelas visões opostas, gradualista e catastrofista, da transformação da Terra ocupariam os espíritos do iluminismo. Mas Hutton foi muito mais longe, ao formular conceitos e interpretações que serão incorporados na moderna Geologia: postula que a história passada da Terra deve ser interpretada à luz dos fenómenos observados na actualidade; adopta o princípio que estabelece a precedência temporal entre as rochas e os acidentes nelas registados (como falhas e intrusões); reconhece a acção de forças actuando ao longo de períodos muito dilatados no interior e à superfície da Terra; atribui o relevo das montanhas e a actividade vulcânica a forças actuando do interior da Terra. O trabalho iniciado por Hutton foi aprofundado e sistematizado por Charles Lyell (1779-1875) e encontra-se registado na obra fundadora Principles of Geology (1830). Segundo Lyell, a idade da Terra deveria ser contada por algumas eras com centenas de milhões de anos cada (o que sabemos hoje estar essencialmente correcto).

William Thomson (1824-1907), retomando a ideia de Buffon, com dados e métodos mais exactos, recalculou a idade da Terra em 100 milhões de anos. Depois de Pierre e Marie Curie terem descoberto os primeiros elementos radioactivos (1898) e que o decaimento radioactivo gera calor (1903). Bertram Boltwood refez o cálculo da idade da Terra tomando em conta essa nova fonte de calor (1907) e alcança uma estimativa realista da ordem de mil milhões de anos.

segunda-feira, maio 23, 2005

A Vingança...Finalmente

O filme mais esperado do ano...até que enfim está em exibição.

Quem costuma dizer que o primeiro filme de uma triologia ou neste caso de um sextologia é o melhor, está verdadeiramente enganado...Tenho de admitir neste último filme da Star Wars o amigo George Lucas excedeu-se a ele próprio...Foi tudo aquilo que esperava e muito mais.
O filme é espectacular, fantástico, monumental.

Não percam...


StarWars Posted by Hello

Como se costuma dizer: May the Force be with You


Para uma versão mais alternativa da história de Star Wars:
"StarWars num Supermercado perto de si!"

http://www.storewars.org/flash/index.html

quarta-feira, maio 18, 2005

1º Passeio Aventura

Depois do primeiro passeio aventura bem sucedido à Arrábida, aguarda-nos o segundo...

Aqui fica um foto do conjunto de jovens participantes...

(Para a Céu: Como podes constatar não estava a chover)
1º Passeio Aventura Posted by Hello

Vanguarda dos Tempos

Bloggar em vez de falar... (mais uma forma de prender-nos mais um tempo em frente ao monitor)Para não variar decidi criar um bolg para mim também...

Fico à espera dos vossos comentários...

Bjocas do Tamanho de Júpiter...

LUA

Foto tirada por mim, não me lembro de quando foi, mas foi o último Eclipse da Lua...
Eclipse Posted by Hello

Eu Posted by Hello